Lentes de contato são lentes oftálmicas que se adaptam sobre a superfície do olho. São feitas de polímeros plásticos e água.
A lente de contato sustenta-se no olho sobre a camada lacrimal que cobre a córnea. As pálpebras, através do ato de piscar, movimentam e posicionam a lente de contato, permitindo a troca do filme lacrimal. Essa troca é importante para fornecer oxigênio para a córnea e remover detritos.
O uso de lentes de contato é uma forma eficiente de corrigir a visão, quando feito com cuidado e supervisão apropriada pelo médico oftalmologista.
O exame completo do olho, a perfeita adaptação, o acompanhamento oftalmológico e a obediência às orientações recebidas são condições indispensáveis para o uso confortável e seguro das lentes de contato a longo prazo.
As lentes de contato podem substituir os óculos em casos de miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. Também são utilizadas para fins estéticos como mudar a cor dos olhos, disfarçar cicatrizes ou opacidades da córnea ou para fins médicos como em portadores de altos graus, anisometropia (grau muito diferente de um olho para outro), nistagmo, ceratocone, córneas irregulares, alterações da íris, albinos. Lentes de contato também são usadas para recobrir lesões corneanas, com finalidade de diminuir a dor e auxiliar a cicatrização; como curativo no pós-operatório de algumas cirurgias e para curar ou controlar várias doenças de córnea.
Estima-se que cerca de 125 milhões de pessoas no mundo usem lentes de contato (2% da população mundial), incluindo 28 a 38 milhões nos Estados Unidos e 13 milhões no Japão.
Os materiais disponíveis são: rígidos gás-permeáveis (RGP), gelatinosos hidrofílicos, gelatinosos de silicone-hidrogel e híbridos (mistos).
A forma de uso dependerá do tipo de lente de contato adaptada e de caso a caso. Podem ser de uso diário (10 a 12h de uso), prolongado (durante o período de vigília) ou ocasional (social ou esportivo). Não é recomendado o uso noturno pelo alto risco de infecção na córnea.
Atualmente, somente as LC de silicone-hidrogel são teoricamente permitidas para uso contínuo. Isso porque, comparado com as lentes hidrofílicas, as de silicone-hidrogel possuem maior capacidade de transmitir oxigênio à córnea. Entretanto, pelo risco de infecção secundária por bactéria, fungos ou protozoários, os oftalmologistas não recomendam dormir com qualquer tipo de lente de contato.
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